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1 ano e meio de pandemia: 5 dicas para cuidar da saúde mental

1 ano e meio de pandemia: 5 dicas para cuidar da saúde mental

Especialista comenta sobre duas formas de estresse: o criativo e emocional – e como tirar o melhor em prol do desenvolvimento profissional

Com a chegada da pandemia, o tema saúde mental ganhou ainda mais espaço nos lares e empresas, e agora, com o avanço da vacinação em massa e as organizações pedindo o retorno dos funcionários para o trabalho presencial, muitos entendem esse ato como gerador de estresse emocional. A mudança da rotina e a retomada da vivência profissional em uma nova circunstância é fruto de incerteza para muita gente. Com isso, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, apresenta a habilidade de resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade, que está no topo do Relatório Futuro do Trabalho do Fórum Econômico Mundial, como forma de contribuição para a saúde mental das equipes e colaboradores.

Segundo uma pesquisa realizada pela Kenoby, que ouviu cerca de 488 profissionais de RH pelo Brasil para entender como as empresas veem a questão da saúde mental de seus colaboradores, revela que 93% dos profissionais acreditam que falta um olhar das empresas para o tema. O estudo ainda indica que 38,7% das corporações não dispõem de benefícios voltados para a melhora da saúde emocional e o bem-estar dos funcionários, mas estudam a possibilidade de adotá-los; 37,7% já incorporaram; e 23,6% ainda não têm e não colocou como prioridade para este ano.

De acordo com a especialista em estratégia de carreira, a saúde mental também está relacionada aos valores, a resiliência e a flexibilidade, portanto, é necessário cada profissional conhecer seus valores para diferenciar o estresse criativo do estresse emocional.

“A clareza sobre os valores se faz necessária para saber diferenciar o estresse criativo do estresse emocional. O estresse criativo acontece quando estamos alinhados com nossos valores, e neste caso, o estresse fortalece, dá foco e gera aprendizado. Já o estresse emocional, acontece quando não estamos alinhados com os nossos valores, e por isso, gastamos muita energia física e emocional. ” explica, Rebeca Toyama.

Rebeca ainda comenta que antes da pandemia um pouco mais da metade dos seus clientes faziam uso de algum tipo de psicoterápico, agora o percentual gira em torno de 70%. Então, chama atenção para um ponto que muitos profissionais nunca se deram conta sobre o estresse e propósito.

“Precisamos afastar a ideia de que para termos saúde mental precisamos evitar o estresse a qualquer custo ou que para não termos estresse precisamos estar meditando no topo de uma linda montanha. O estresse faz parte natural do desenvolvimento de nossa espécie, bem como uma vida com propósito. Viver na zona de conforto e ter uma vida sem sentido pode comprometer a saúde mental mais que o estresse. ”, finaliza, Rebeca Toyama.

E para auxiliar os profissionais a cuidarem da saúde mentalRebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, selecionou 5 dicas sobre como usar seus valores para promover saúde mental dentro e fora das empresas.

  1. Tenha clareza sobre quais são seus valores e princípios para conseguir ser resiliente;
  2. Seja flexível até o limite de seus princípios na vida pessoal e profissional;
  3. Ter objetivos e metas definidas nos ajuda a tolerar o estresse necessário para evoluir;
  4. Aprenda a usar o estresse para sair da zona de conforto;
  5. Sentir-se parte de um propósito promove saúde mental.

 

Sobre Rebeca Toyama

Rebeca Toyama é fundadora da ACI que integra competências e inteligências e transforma propósitos em carreiras e negócios. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave, do Instituto Filantropia, e da Academia GFAI.