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 Ana Elisa Murta conta sua história: 

 Ana Elisa Murta conta sua história: 

Comecei a pintar por influência da minha mãe, que pintava em porcelana e tecido. Não devia ter nem 10 anos quando passei a frequentar com ela as aulas – uma turma pequena, com cerca de 5 senhoras já com estilo e técnica avanças. Eu era a única criança aprendiz..

Meus primeiros quadros, desta época, com temas de fazenda, enfeitam a sede da nossa casa na cidade histórica Serro, em MG.

Na escola  – Colégio Marista Dom Silvério, em BH, as aulas de artes eram minhas preferidas e um desenho do fundador Marcelinho Champanhart foi escolhido para um livro publicado nos diversas unidades das escolas Marista pelo mundo. Houve noite de autógrafos e tudo. Memorável! Mas não tenho mais esse livro… Vou tentar recuperar.

Adulta continuei apreciando arte, lendo sobre artistas e visitando os principais museus do mundo, com grande curiosidade. Meu favorito: Leopold, em Vienna. Já fui duas vezes, em épocas diferentes. Adoro as obras do Klint! Alias, gosto muito da arte e da forma como os Austríacos- Germânicos encaram a arte de forma geral. E foi por admira-lo que procurei uma formação em Dusseldorf (onde Gerard Richartd ainda lecionava, ao menos até recentemente) Infelizmente, a pandemia adiou meus planos. Mas essa aproximação com os alemães já esta gerando frutos e fui convidada para uma tuturia o com alguns pupilos de Anselm Feuerbach e Hans Purman.

Também admiro especialmente o movimento da Escola de Nova York Pós-Segunda Guerra. Acho que a ruptura com a arte clássica e elitista que eles promoveram foi algo sem precedentes, que mudou o cenário da arte mundial para sempre. E não posso deixar de mencionar, é claro, a arte Japonesa (que por vez influenciaram os artistas impressionistas de NY), e eu ainda quero absolver um pouco.

Sou fascinada pela historia da arte, a vida dos artistas, o que os moveu…e o eu esta acontecendo no mundo da arte agora.  E quando  voltei  a pintar, já adulta, busquei entender um pouco sobre a propriedade de cada tipo de tinta, as diferenças, as possibilidades de cada uma. Pincéis, médiuns, removedores, teoria das cores… E estiquei muita tela. Mas muito além da teoria (basicamente adquirida em sites na internet), aprendo na prática, experimentando. Muita coisa já deu errado, por exemplo, quando resolvi usar óleo de coco como diluente de tinta a óleo, no lugar de óleo de linhaça refinado (uma opção recomendada). Não gostei do resultado, mas valeu a experiência. Também não gosto de pintar em tecido. Relutei, mas acabei abandonando as telas (apesar de terem uma logística mais mais simples de transportar…) e adotei (pelo menos até agora) painéis de MDF cru. Faziamos tudo na oficina montada na garagem da minha casa, com ajuda do meu marido, filho mais velho e um marceneiro; desde cortar as chapas até montar o chassi. Mas atualmente conto com o apoio profissional e bem mais refinado de parceiros  queridos como o Gil da Molduras Iany, em BH. Imaginem transportar esses quadros grandes e pesados de um lado para o outro – não é fácil. E certa vez deixei um quando ainda inacabado cair no meu pé, fraturando meu dedão e me rendendo uma cirurgia e 4 parafusos para reconstruí-lo…

Mas eu gosto de pegar, levantar, virar…cada quadro. É uma relação muito forte, sinto urgência para ver os vários ângulos e possibilidades durante meu processo criativo. E nem o dedão quebrado e a bota ortopédica me seguraram.

Pintar é minha alma. E como disse Ianelli certa vez: “se eu tiver mais 1.000 vidas, quero ser pintor (a) em todas”.

Entrada franca

Pet friendly 🐩

Livre wi-fi

Local: Casa Expo/Art Lab Gallery

Rua Oscar Freire, 916 – Jardins – SP

Horário: das 11 h ás 19 horas.

A  Art Lab Galley, cumpre todos os protocolos exigidos pelas autoridades governamentais quanto ao distanciamento social devido ao Covid 19.

Controle de acesso e uso de máscaras, medição de temperatura e álcool em gel.

Instagran

@anaelisamurta