Ano de 2018 encerra com exposição vencedora do 1º Edital OMA de Curadoria
O ano de 2018 foi intenso para a OMA Galeria, tendo em vista um calendário amplo de exposições, feiras e projetos realizados, a galeria que completou 5 anos de atividade, passou por um processo natural de afirmação e consolidação, dessa forma conquistou um importante espaço de protagonismo, tornando-se uma das principais referências no cenário da arte contemporânea brasileira.
E para encerrar suas atividades a última exposição do ano abrirá no dia 07 de dezembro, intitulada “Métrica”, a mostra é o projeto contemplado pelo 1º Edital OMA de Curadoria, que foi criado com intuito de fomentar jovens curadores brasileiros, uma vez que a galeria sempre se posicionou como um espaço democrático e formador, portanto o edital surgiu como mais uma forma de inserção de novos nomes no circuito das artes visuais e durante os meses de inscrição foram recebidas dezenas de propostas de norte a sul, deflagrando a importância desse tipo de ação a nível nacional.
Após o longo processo de seleção os avaliadores contemplaram um projeto oriundo da cidade de Brasília, sob curadoria de Gisele Lima, que apesar de jovem já realizou importantes trabalhos na região do Distrito Federal. Lima é graduada em Teoria, Crítica e História da arte pela Universidade de Brasília, e apresenta uma mostra coletiva com os artistas também brasilienses Gustavo Silvamaral, Guilherme Moreira e João Trevisan, cuja as obras se relacionam através de pesquisas que exploram a cidade e suas formas.
A exposição busca destacar em seu discurso o lado sensível da forma pura, encarnada pela arquitetura e as nuances do espaço urbano, pois os artistas e a curadora vivenciam na própria carne algumas experiências que somente uma cidade de características únicas pode proporcionar, o titulo da exposição justifica a escolha dos artistas, que nas palavras de Gisele Lima “Métrica é o conjunto de regras que presidem a medida, o ritmo e a organização do poema como um todo. Na mostra, esse conceito não aparece apenas como a força que rege o ritmo e a ordem interna de cada trabalho, mas também na forma como estes ocupam o espaço de forma coletiva, compondo um grande e único poema visual.”.
Ao observar a mostra é possível notar um pensamento que aborda questões que permeia a matemática do sensível, as cores e as formas tão singulares na arquitetura da capital brasileira, revelam uma força que reverbera na noção de pertencimento do individuo, visto que, viver em um cenário marcado pelo modernismo e a tumultuosa convivência política e midiática, dificilmente permite ficar isento perante tais conjunturas.
A mostra “Métrica” que terá seu coquetel de vernissage no dia 07 de dezembro, ainda contará com um bate-papo entre curadora e artistas no dia 08 de dezembro as 11 horas da manhã, com entrada gratuita ficará aberta a visitação até o dia 19 de janeiro.
Disponíveis para entrevista: Thomaz Pacheco e Gisele Lima.
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