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As Medalhas Olímpicas Do Brasil Em Tóquio 2020 Em 2021

As Medalhas Olímpicas Do Brasil Em Tóquio 2020 Em 2021

Relembre todos os medalhistas brasileiros que subiram ao pódio na última edição dos Jogos Olímpicos.

O Brasil subiu ao pódio mais vezes do que nunca em Tóquio 2020: foram 21 medalhas (duas a mais que a Rio 2016), com sete ouros, seis pratas e oito bronzes. Teve medalha para todos os gostos, dos esportes coletivos aos individuais, dos tradicionais aos estreantes, de homens e de (muitas!) mulheres. Favoritos e surpresas, veteranos que enfim conquistaram sua medalha e novatos que chegaram com autoridade.

Já não se lembra mais que quais foram os medalhistas Olímpicos do Brasil em Tóquio 2020 em 2021? Confira nossa lista e já entre na nostalgia:

Kelvin Hoefler (prata) – Skate, street masculino

A primeira medalha do Brasil saiu em um esporte que já entrou nos corações dos brasileiros. De Guarujá para o mundo, Hoefler deixou grandes favoritos como Nyjah Houston para trás e mostrou que o skate brasileiro não viria a Tóquio a passeio.

Kelvin Hoefler deu a largada das medalhas do Brasil em Tóquio 2020.

Kelvin Hoefler deu a largada das medalhas do Brasil em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Rayssa Leal (prata) – Skate, street feminino

O Brasil não é mais o mesmo após conhecer a encantadora Fadinha. Aos 13 anos de idade, a skatista mirim encarou com muita personalidade e maturidade a pressão e conquistou a prata em uma nova muito acirrada. Uma conquista da esperança.

Rayssa Leal é a medalhista Olímpica mais jovem da história do Brasil

Rayssa Leal é a medalhista Olímpica mais jovem da história do BrasilFoto: Wander Roberto/COB

Italo Ferreira (ouro) – Surfe, masculino

Um dos grandes nomes do skate mundial agora também é campeão Olímpico. O potiguar demonstrou muita tranquilidade e estratégia no complexo mar de Tsurigasaki e fez o Hino Nacional Brasileiro ser tocado pela primeira vez nos Jogos.

Italo Ferreira campeão Olímpico na praia Tsurigasaki

Italo Ferreira campeão Olímpico na praia TsurigasakiFoto: Ryan Pierse/Getty Images

Rebeca Andrade (prata) – Ginástica artística, Individual geral feminino

Em uma das provas mais emblemáticas dos Jogos Olímpicos, em que pessoas do mundo todo param para assistir, Rebeca mostrou o ‘Baile de Favela’ e o melhor do Brasil. Segura, alegre e incrivelmente talentosa, ela se consolidou como uma das ginastas mais completas do mundo e conquistou a primeira medalha Olímpica da ginástica feminina brasileira.

Rebeca Andrade em ação no Centro de Ginástica de Ariake

Rebeca Andrade em ação no Centro de Ginástica de AriakeFoto: Jonne Roriz/COB

Daniel Cargnin (bronze) – Judô, peso meio-leve masculino

O judô brasileiro subiu ao pódio pela primeira vez no emblemático Budokan com Daniel Cargnin, o gaúcho de 23 anos que dedicou a conquista a sua mãe após superar lesões e dificuldades na pandemia.

Daniel Cargnin conquistou a primeira medalha do judô brasileiro em Tóquio 2020.

Daniel Cargnin conquistou a primeira medalha do judô brasileiro em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Fernando Scheffer (bronze) – Natação, 200m livre masculino

Uma medalha de certa forma inesperada, mas não para ele. Scheffer sabia do seu comprometimento, que envolveu nadar em um açude durante a pandemia quando os clubes estavam fechados.

Fernando Scheffer beija sua medalha de bronze dos 200m livre em Tóquio 2020.

Fernando Scheffer beija sua medalha de bronze dos 200m livre em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Rebeca Andrade (ouro) – Ginástica artística, salto feminino

Um Cheng e um Amanar. Os brasileiros jamais esquecerão esses dois nomes que deram ao Brasil o primeiro ouro na ginástica feminina. Rebeca elevou o patamar da prova com dois saltos de altíssima dificuldade e desta vez subiu ao topo do pódio.

Rebeca Andrade na final do salto em Tóquio 2020.

Rebeca Andrade na final do salto em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Mayra Aguiar (bronze) – Judô, meio-pesado feminino

A primeira brasileira a conquistar medalhas em três edições diferentes dos Jogos Olímpicos. Mayra superou nada menos que sete cirurgias para sempre poder mostrar o seu melhor nos momentos mais importantes. Sem dúvida, um dos grandes nomes Olímpicos da história do Brasil.

Mayra Aguiar com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020

Mayra Aguiar com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020Foto: 2021 Getty Images

Bruno Fratus (bronze) – Natação, 50m livre masculino

Finalmente medalhista Olímpico! Bruno Fratus bateu na trave muitas vezes, mas o seu esforço de ter permanecido na elite da prova mais rápida da natação foi recompensado em Tóquio. De quebra, protagonizou uma das cenas mais românticas dos Jogos ao beijar a esposa Michelle Lenhardt após o pódio.

Bruno Fratus comemora o bronze nos 50m livre em Tóquio 2020.

Bruno Fratus comemora o bronze nos 50m livre em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Laura Pigossi e Luisa Stefani (bronze) – Tênis, duplas femininas

Nem o fã de tênis mais otimista poderia prever esta medalha. Há duas semanas dos Jogos, elas nem sabiam que iriam ao Japão. Com desistências, elas entraram, derrubaram várias duplas favoritas, salvaram quatro match-points na disputa do bronze e deram ao Brasil sua primeira medalha Olímpica no tênis. Que história!

Luisa Stefani e Laura Pigossi comemoram medalha de bronze em Tóquio 2020.

Luisa Stefani e Laura Pigossi comemoram medalha de bronze em Tóquio 2020.Foto: GETTY

Martine Grael e Kahena Kunze (ouro) – Vela, 49er FX feminino

par perfeito da vela brasileira não deu chances às concorrentes mais uma vez. Martine e Kahena mostraram que a amizade, o companheirismo e a dedicação sempre vencem.

Martine Grael e Kahena Kunze comemoram o bicampeonato Olímpico em Enoshima.

Martine Grael e Kahena Kunze comemoram o bicampeonato Olímpico em Enoshima.Foto: 2021 Getty Images

Alison dos Santos (bronze) – Atletismo, 400m com barreiras masculino

Em uma das provas mais incríveis de Tóquio 2020, um corredor de São Joaquim da Barra, de 21 anos, fez o terceiro melhor tempo da história dos Jogos Olímpicos e o quarto de todos os tempos. Alison, o Piu, é uma grande revelação do atletismo brasileiro, e ainda por cima é a ousadia e alegria que todos precisamos.

Alison dos Santos celebra o bronze nos 400m com barreiras em Tóquio 2020.

Alison dos Santos celebra o bronze nos 400m com barreiras em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Thiago Braz (bronze) – Atletismo, salto com vara masculino

O campeão da Rio 2016 chegou desacreditado a Tóquio após temporadas irregulares. Mas a lição foi ensinada mais uma vez: nunca duvide de Thiago Braz nos Jogos Olímpicos. No momento que precisou, ele fez a sua melhor marca do ano e levou mais uma medalha para casa.

Thiago Braz compete na final do salto com vara masculino em Tóquio 2020.

Thiago Braz compete na final do salto com vara masculino em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Ana Marcela Cunha (ouro) – Maratona aquática, 10km feminino

Uma gigante das águas abertas que finalmente conquistou a medalha que merecia por toda a sua carreira. A baiana deu um show de estratégia e resistência, liderando a segunda metade da prova e colocando um corpo de distância nos últimos 500 metros. Uma verdadeira aula.

Ana Marcela Cunha deixa a maratona aquática em Odaiba após vencer a prova.

Ana Marcela Cunha deixa a maratona aquática em Odaiba após vencer a prova.Foto: 2021 Getty Images

Abner Teixeira (bronze) – Boxe, peso-pesado masculino

O boxe novamente marca presença no quadro de medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos, e o primeiro boxeador a ganhar uma medalha em Tóquio foi Abner Teixeira, que encarou de igual para igual o tetracampeão mundial Julio Cesar la Cruz na semifinal.

Abner Teixeira foi medalha de bronze na categoria peso-pesado em Tóquio 2020.

Abner Teixeira foi medalha de bronze na categoria peso-pesado em Tóquio 2020.Foto: Buda Mendes

Pedro Barros (prata) – Skate, park masculino

Um dos maiores personagens do skate brasileiro, Barros mostrou que a experiência também conta no esporte e deu shows de giros 540 na pista de Tóquio, colocando o Brasil novamente no pódio.

Pedro Barros é prata no park masculino em Tóquio 2020.

Pedro Barros é prata no park masculino em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Isaquias Queiroz (ouro) – Canoagem velocidade, C1 1000m masculino

Ele prometeu e cumpriu. Após três medalhas na Rio 2016, o canoísta baiano enfim se tornou campeão Olímpico. Isaquias não tomou conhecimento dos adversários nas eliminatórias, na semifinal e na final, soberano na prova. Um gigante do esporte Olímpico brasileiro, que ainda tem mais para mostrar.

Isaquias Queiroz durante a semifinal do C1 1000m em Tóquio 2020 em 2021.

Isaquias Queiroz durante a semifinal do C1 1000m em Tóquio 2020 em 2021.Foto: Jonne Roriz/COB

Hebert Conceição (ouro) – Boxe, peso médio masculino

Ele mereceu pra c…

Mais um campeão Olímpico da Bahia em Tóquio 2020! Com um belo nocaute diante do adversário na final, Hebert mostrou que não existe impossível no boxe e no esporte.

Hebert Conceição Sousa emocionado com a vitória na final em Tóquio 2020.

Hebert Conceição Sousa emocionado com a vitória na final em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Seleção brasileira (ouro) – Futebol masculino

Com uma vitória na prorrogação contra a Espanha, o Brasil se impôs como país do futebol mais uma vez no torneio Olímpico masculino, defendendo o título conquistado na Rio 2016. O veterano Daniel Alves liderou a equipe, que também contou com boas apresentações de Richarlison e com um gol decisivo de Malcom na final.

Malcom (BRA) #17 comemora o segundo gol do Brasil contra a Espanha na decisão pelo torneio masculino de futebol

Malcom (BRA) #17 comemora o segundo gol do Brasil contra a Espanha na decisão pelo torneio masculino de futebolFoto: 2021 Getty Images

Beatriz Ferreira (prata) – Boxe, peso leve feminino

Mais uma medalha da Bahia veio das mãos da boxeadora Beatriz Ferreira. Por ser quem é, ela esperava o ouro, mas não há nada para se desculpar. Ela lutou como uma campeã, subiu ao pódio e inspirou meninas no Brasil inteiro.

Beatriz Ferreira com a medalha de prata em Tóquio 2020.

Beatriz Ferreira com a medalha de prata em Tóquio 2020.Foto: Buda Mendes

Seleção brasileira (prata) – Vôlei feminino

Elas chegaram a Tóquio sem estar entre as favoritas, mas mesmo assim fizeram uma campanha brilhante, avançando invictas à decisão contra o melhor time do mundo, os EUA. A final não foi a melhor partida que a equipe poderia ter feito, mas a prata é um pódio inédito para veteranas como Carol Gattaz e Camila Brait e mais um grande resultado do treinador José Roberto Guimarães.

Brasil durante a semifinal contra a Coreia do Sul em Tóquio 2020.

Brasil durante a semifinal contra a Coreia do Sul em Tóquio 2020.Foto: 2021 Getty Images

Fonte: olympics.com