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Setembro Amarelo e a pandemia: Professora da UMC detalha como o isolamento afeta o emocional

Setembro Amarelo e a pandemia: Professora da UMC detalha como o isolamento afeta o emocional

Para a psicóloga Juliana Pacheco, a pandemia agravou problemas já existentes na população

Durante o ano há muitas iniciativas de saúde coletiva e este mês é marcado pelo “Setembro Amarelo”, que aborda a conscientização sobre a prevenção do suicídio, buscando alertar a população a respeito da realidade da prática no Brasil e no mundo.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por conta de suicídio no mundo e esta situação tem piorado durante a pandemia. Para a professora do curso de Psicologia da UMC, Juliana Pacheco, a pandemia foi um desafio para o emocional de muita gente. “Ela afetou o emocional da população de diferentes formas, além de agravar os problemas já existentes na sociedade, sendo eles mais um dos fatores fundamentais para o suicídio no Brasil. As condições de vida das pessoas nos últimos anos pioraram muito”, afirma a especialista.

A professora ainda ressalta que é difícil fazer a conscientização sobre o suicídio uma vez que para o problema ser identificado leva tempo. “Existe a percepção de que, depois de ocorrido, muitos fatores que indicavam uma chance de suicídio estavam ali, mas elas eram muito difíceis de ver e prever antes do evento. Por isso, é muito importante fazer da saúde mental uma pauta cotidiana das instituições”, reforça.

Juliana fala sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) nestes casos, dando condição a população de fazer este acompanhamento. “O SUS é fundamental não apenas para o atendimento à população através de seus serviços como também observatório da condição da saúde da população, produzindo dados e, a partir daí, podendo construir novas políticas de atenção e promoção de saúde. Defender o SUS é um excelente caminho para quem está se sensível ao aumento dos casos de suicídio.”, ressalta a especialista.

De acordo com Juliana, a maioria das mortes por suicídio é difícil prever, por isso é necessário um acompanhamento da saúde mental. Se você ou alguém que você conhece possui pensamentos suicidas, peça ajuda. A UMC oferece atendimento psicológico de graça à população. Mais informações pelo telefone 4798-7133.