12/4 ESTREIA ÂNIMA – NOVO TEXTO DE LUCIA HELENA GALVÃO

12/4 ESTREIA ÂNIMA – NOVO TEXTO DE LUCIA HELENA GALVÃO

Após o sucesso de Helena Blavatsky, a voz do silêncio,

estreia no Teatro B32, dia 12 de abril,

o novo texto da filósofa Lúcia Helena Galvão

“ÂNIMA”

Com Beth Zalcman e Encenação de Luiz Antonio Rocha

ÂNIMA é uma ode às mulheres que, através de suas batalhas e conquistas, iluminaram os caminhos da humanidade”,

Crítica de Álvaro Tallarico para o Diário do Rio

“Desde sempre e para sempre toda mulher tem parentesco com a primeira estrela brilhante que levou luz ao azul profundo do céu”. Esta citação da filósofa Delia Steinberg Guzmán inspirou a autora Lúcia Helena Galvão, em sua terceira obra para teatro: ÂNIMA. A peça foi especialmente criada para a renomada atriz Beth Zalcman, retomando a parceria de sucesso iniciada com Helena Blavatsky, a voz do silencio, visto por cerca de 70 mil pessoas e que rendeu a Beth Zalcman o Prêmio Cenym de Melhor Atriz em 2023. Luiz Antônio Rocha, que assina a encenação de Helena Blavatsky, repete a parceria com a autora e a atriz.

O texto traz o desafio de reunir seis mulheres místicas, pensadoras, idealistas e heroínas como Joana Darc, Simone Weil, Helena Blavatsky, Harriet Tubman, Marguerrit Porret e Hipatia de Alexandria. Para unir as personagens uma tecelã ocupa o palco tecendo histórias que deixaram uma marca indelével no curso da humanidade. A ancestralidade da fala se contrapõe ao presente e ao futuro representado pelo uso da tecnologia, inovando com a relação entre a atriz e drone em cena.

A sinergia entre texto, encenação e atuação converge de maneira magistral, proporcionando ao público uma experiência que transcende o ordinário e o transporta para um instante verdadeiramente inesquecível.

Foto: Marcelo Estevão

“A encenação de Luiz Antônio Rocha é uma sucessão de acertos. A iluminação é um personagem que, durante todo o tempo das diversas personagens, cria mais do que um diálogo.

É capaz de ressignificar a corriqueira expressão “dar à luz” para maternidade e criar um espaço cênico de uma beleza rara”,

Crítica de Claudia Chaves, Correio da Manhã

“Quando Lúcia me entregou o texto ÂNIMA, ela me disse: nele estão seis mulheres que marcaram a minha vida. “Fiquei curiosa, emocionada, ansiosa, e na primeira leitura compreendi que eu viveria uma experiência profunda e bela. Mulheres distintas vindas de tempos e espaços distantes, mas conectadas pelo desejo de fazer a vida valer a pena para todos.  Para descobri-las tive que mais uma vez mergulhar no meu silêncio, como aprendi com Blavatsky” diz a atriz Beth Zalcman.

“Beth Zalcman nos brinda, e encanta, com seis interpretações impecáveis. A cada uma das personagens, imprime uma identidade singular, contudo mantém, em todas, uma

característica que admiro deveras: o falar pausado, com muitas variações de tonalidade. Beth saboreia e valoriza cada vocábulo.

E quem ganha com isso é o espectador”,

Gilberto Bartholo, O Teatro Me Representa

Foto: Jow Coutinho

“A coragem e a resistência à adversidade são características inerentes a muitas mulheres, especialmente quando o amor e a compaixão estão em jogo”, afirma a autora Lucia Helena Galvão, que completa: “Este é um belo ‘arsenal’ de habilidades femininas. Embora não pretendamos esgotar todo o potencial feminino com essa breve reflexão, queremos destacar o poder transformador que as mulheres trazem consigo. Elas preenchem muitos dos ‘vazios’ que tanto afligem a humanidade, e é fundamental reconhecer e valorizar suas contribuições”.

A primeira personagem é a corajosa e autêntica filósofa francesa Simone Weil, séc. XIX, dotada de uma capacidade ímpar de ver simbolicamente a vida e aprofundar-se em seus segredos mais íntimos. Segue com a inesquecível heroína e Joana D’Arc, séc. XIV, condenada à fogueira pela igreja católica e canonizada pela mesma igreja.

“Em comum entre nós somente essas estreitas cordas tão visíveis em mim, lacerando-me a pele, e as que trazeis dentro de vós sutis ocultas, mas que vos laceram a alma com muito maior intensidade”.

A peça segue com a escritora Helena Blavatsky, séc XIX, que influenciou grandes pensadores do século XX, admirada e criticada por sua irreverência e determinação. Ela traz ao mundo a sabedoria antiga e atemporal; também entra em cena a brilhante Harriet Tubman, sec XVIII, mulher escravizada foragida que libertou muitos outros companheiros da escravidão, se tornou símbolo da luta contra o trabalho escravo nos EUA. Ficamos de frente com Marguerite Poret, a grande pensadora e mística do séc. XIII, que nos legou a reconhecida obra “Espelho das Almas Simples…”, que lhe rendeu uma condenação à morte na fogueira:

“… compreenda aquele que me ouve que eu já não sou a mística que honra o bem, eu sou o próprio bem…e levo para a fogueira as minhas convicções…pois compreendo profundamente que amar é servir…”

Ao final dessa jornada, encontramos, no séc. IV, Hipátia de Alexandria, uma incansável investigadora, que foi vítima do fanatismo de seu tempo, conhecida como a primeira matemática documentada na história.

ÂNIMA é uma peça que fala da alma feminina. Beth é uma atriz extraordinária que mergulha e responde às propostas com muita rapidez. O texto da Lúcia vem imbuído de provocações e possibilidades. Me sinto um diretor de alma feminina, trabalhando com duas supermulheres, festejando minha terceira parceria com Beth e Lúcia”, completa o diretor.

Após três temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, apresentação em Goiás e uma temporada em Belo Horizonte, todas em 2024, ÂNIMA estreia a temporada 2025 em São Paulo, no dia 12 de abril, sábado, no Teatro B32. ÂNIMA é uma criação que ilumina o palco com reflexões profundas e ressonâncias emocionais.

Foto: Flavia Canavarra

SINOPSE:

“ÂNIMA” é uma história sobre mulheres que mudaram o curso da história da humanidade contada por uma tecelã. Ela entrelaça os fios da vida em busca de sua ancestralidade feminina dando voz a mulheres idealistas e pensadoras, como: Joana d’Arc, Hipátia de Alexandria, Marguerite Porete, Helena Blavatsky, Harrite Tubman e Simone Weil. Cada fio conta uma história, que escrito nas estrelas, ecoa através dos séculos

Serviço

ÂNIMA

Argumento e texto original: Lúcia Helena Galvão

Interpretação: Beth Zalcman

Encenação: Luiz Antônio Rocha

Duração: 75 minutos.

Classificação: 12 anos

Temporada: de 12 de abril a 21 de junho, sexta e sábados, às 20h, e domingos, às 18h.

Ingressos: Entre R$ 50 e R$ 170

Vendas antecipadas: https://teatrob32.byinti.com/

Bilheteria:  segunda a sexta, das 14h às 18h, e 1 hora antes de cada evento

Teatro B32 | 490 lugares

Endereço: Av. Brig. Faria Lima, 3732. Itaim Bibi, São Paulo 

Acessibilidade: Sim

FICHA TÉCNICA:

Argumento e texto original: Lúcia Helena Galvão

Interpretação: Beth Zalcman

Encenação: Luiz Antônio Rocha

Projeto de luz: Ricardo Fujii

Figurino: Thanara Shornadie

Cenário: Luiz Antônio Rocha e Toninho Lobo

Trilha sonora: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha

Sonoplastia: Anderson de Almeida / TAKE

Preparação corporal: Miriam Weitzman
Visagismo: Neandro

Fotos: Marcelo Estevão – Modus Focus / Flavia Canavarro / Jow Coutinho / Leandro Moraes

Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação

Gestão Redes sociais: CulturaLab, do grupo Top Na Mídia

Gestão e Elaboração leis de incentivo: Lilian maia

Direção de Produção: Luiz Antônio Rocha

Realização: Espaço Cênico, Mímica em Trânsito e Teatro em Conserva

SOBRE LÚCIA HELENA GALVÃO:

Lúcia Helena Galvão é uma filósofa, professora, escritora, poetisa, conferencista e voluntária há 35 anos de experiência na organização Nova Acrópole do Brasil. Na instituição, ela ministra aulas e palestras abordando diversos temas relacionados à Filosofia. Seus temas de estudo trazem a filosofia para um nível prático e aplicável, estabelecendo conexões entre conhecimentos antigos e a atualidade. Seu trabalho consistente atrai uma audiência global, com milhares de pessoas acompanhando seus livros ou escutando suas palestras. As produções criativas e filosóficas de Lúcia Helena compartilham conhecimentos adquiridos com muito estudo e dedicação, visando auxiliar as pessoas a crescerem e se tornarem seres humanos melhores.

SOBRE BETH ZALCMAN:

Beth Zalcman é atriz e autora, acaba de ganhar o Prêmio Cenym 2023 de melhor atriz com o monólogo Helena Blavatsky a voz do silêncio, que apresenta por todo país aclamado pela crítica e público. Atuou em Reis – record/ em Desalma -Globoplay/ D Vitória / Conspira e Globoplay. Séries Tudo de Bom e Todo dia a mesma noite. Na peça Brimas, indicada ao Prêmio Shell 2015 melhor texto com grande sucesso de público e crítica. Integrou o elenco de “Amor sem Igual”, “Jezabel“, Apocalipse, na tv Record, Sob Pressão (3 temporadas) e Órfãos da Terra, Insensato Coração, Joia Rara, Velho Chico entre outras, na TV Globo. Estreou longas: Solteira quase surtando e Jovens Polacas. Foi D. Marisa no longa “Polícia Federal, a lei é para todos”. 40 anos de carreira artística. Estuda a técnica MICHAEL CHEKHOV de atuação no curso David Zinder Tel Aviv-2019 /no International Michael Chekhov Woskshop and Festival- Nova York- 2014 / – MASTER CLASS com LENARD PETIT, RJ – 2015 etc. Formada em Comunicação pela FACHA.

SOBRE LUIZ ANTÔNIO ROCHA:

Luiz Antônio Rocha começou sua carreira como ator no teatro Tablado tendo sido dirigido por Maria Clara machado em “O Dragão verde”.  Atua em todos os segmentos artístico-culturais, criando e produzindo projetos para todos os perfis de público. São quase 40 anos dedicados à produção de qualidade com temáticas relevantes. Além das peças de teatro Luiz Antônio Rocha é considerado pela Revista Veja como um dos melhores diretores de elenco do mercado de Tv e Cinema, tendo produzido o elenco de centenas de comerciais nacionais e internacionais, filmes, novelas e minisséries. No audiovisual destacam-se: “Mandrake”, “O Brado Retumbante”, “Laços de Família”, “Mulheres Apaixonadas”, “Presença de Anita”, “A Lei e o Crime”, “Vidas Opostas”, “Seven years in Tibet” de Jean- Jacques Annaud, “Le Jaguar” de Francis Veber, “Anjos do Sol” de Rudi Langman e “A Mulher do meu amigo” de Domingos Oliveira, “Velho Chico”, de Benedito Ruy Barbosa,  “Dois Irmãos”, de Milton Hatoum – ambos com direção de Luiz Fernando Carvalho para a TV Globo; “Retrato de um certo Oriente” de Marcelo Gomes  entre outros. Em teatro dirigiu as seguintes peças: “Eu te darei Céu” em 2007, de Nanna de Castro e “Uma Loira na Lua” em 2004, sucesso de público e crítica. A peça foi considerada por Flávio Marinho no seu livro “Quem tem medo de besteirol” como um dos reiventores do gênero.  Em 2011: “A História do Homem que ouve Mozart e da Moça do Lado que escuta o Homem”, de Francis Ivanovich que participou das mostras oficiais dos Festivais de Curitiba e Porto Alegre de 2011.  Em 2014: “Frida Kahlo, a Deusa Tehuana” (em cartaz até hoje); Em 2015; “ Brimas” de Beth Zalcman e Simone Khalil; em 2018 escreveu e dirigiu ZILDA ARNS, A DONA DOS LÍRIOS e “ Paulo Freire, o Andarilho da Utopia sobre o patrono da Educação Brasilieira pelo qual foi indicado ao prêmio Shell na categoria Inovação;  Em 2019: “Helena Blavatsky, a Voz do silêncio” com texto da filósofa Lucia Helena Galvão. Em 2022 O Profeta, uma releitura filosófica por Lúcia Helena Galvão.

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