5/9 ESTREIA “O JULGAMENTO DE SÓCRATES” TEATRO ITÁLIA
O JULGAMENTO DE SÓCRATES
Texto: Régis de Oliveira | Direção: Bruno Perillo
“Uma vida sem reflexão não merece ser vivida.”
Sócrates

Luiz Amorim é Sócrates em espetáculo
que estreia dia 5 de setembro no Teatro Itália
Com texto de Régis de Oliveira, que estrou na dramaturgia com o sucesso “O Deus de Spinoza”, direção de Bruno Perillo e Luiz Amorim como protagonista, O Julgamento de Sócrates é um mergulho na essência humana e no drama que é um marco da filosofia ocidental.
“O espetáculo é muito mais que uma aula de história, é um espelho para nosso tempo: o que acontece quando o pensamento livre desafia o poder?” questiona Régis de Oliveira sobre a atualidade do tema.
Sócrates (470 a.C.-399 a.C.) é reconhecido como o pai da filosofia. É dele a frase “Só sei que nada sei” afirmando a sua própria ignorância diante do verdadeiro conhecimento. Sócrates foi acusado de corromper a juventude e profanar deuses o que levou a sua condenação à morte. É a partir deste fato que a peça se desenrola.
Acusado por 3 cidadãos atenienses de corromper os jovens e de profanar os deuses da cidade, Sócrates
Condenado à morte, a tragédia aprofunda-se na prisão e na real possibilidade de fuga. Mas Sócrates recusa e enfrenta seu destino com ironia sagaz e lógica implacável.
Para ele, trair as leis de Atenas seria trair a própria alma, e a coerência entre pensamento e ação não se negocia.
Em seu último dia ele conduz seu último diálogo: uma meditação sublime sobre a imortalidade da alma, a coragem perante o desconhecido e a beleza de uma vida vivida sem mentiras. Com serenidade que desafia a própria morte, ergue a taça de cicuta e bebe.

“A peça humaniza o ícone: Sócrates não é um mármore, mas um homem que ri, questiona e enfrenta a morte sem vacilar” fala o ator Luiz Amorim que vive o filósofo no espetáculo.
O Julgamento de Sócrates é um mergulho na essência humana: o conflito entre convicção e conveniência, o preço da verdade e o legado de quem escolhe morrer de pé para que suas ideias vivam para sempre.
SINOPSE
Em uma Atenas tomada pela tensão entre tradição e pensamento livre, Sócrates — o filósofo que desafiava certezas e incitava a juventude a questionar — é arrastado ao tribunal. Acusado por 3 cidadãos atenienses de corromper os jovens e de profanar os deuses da cidade, ele enfrenta seu destino com ironia sagaz e lógica implacável. Em vez de suplicar por clemência, defende a vida filosófica como um dever sagrado, transformando sua apologia num manifesto eterno sobre liberdade e integridade.
Serviço:
O Julgamento de Sócrates
Texto: Régis de Oliveira
Direção: Bruno Perillo
Elenco: Luiz Amorim, Carlos De Niggro, Breno Ganz, Magnus Odilon, Marcus Veríssimo, Nalini Menezes, Priscila Camargo Priscilla Dieminger, Roberto Borenstein.
Stand in: Gabriel Ferrara e Juliane Arguello
Duração: 80 minutos.
Classificação: 12 anos.
Gênero: Drama
Temporada: de 5 de setembro a 16 de outubro. Sextas e Sábados às 20h / Domingos às 19h
Ingressos: R$ 100 | R$ 50 meia
Vendas pelo site: https://bileto.sympla.com.br/
Horário Bilheteria
Abre duas horas antes do início do espetáculo
Teatro Itália | 292 lugares
Av. Ipiranga, 344 – República – São Paulo
ELENCO:
Ficha Técnica:
Texto e Concepção: Regis de Oliveira
Direção: Bruno Perillo
Cenografia e Figurinos: Chris Aizner
Iluminação: Cesar Pivetti
Direção de Movimento: Marina Caron
Direção Musical: Bruno Perillo
Assistência de Produção: Mirtes Ladeira
Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação
Designer Gráfico: Luciano Alves
Fotografia: Ronaldo Gutierrez
Contrarregra: Magnus Odilon
Camareira: Mirtes Ladeira
Produção: Regis de Oliveira e Bruno Perillo
Instagram @julgamentodesocrates

Régis de Oliveira que além de desembargador renomado, é uma pessoa pública de notório saber, ex-deputado – já foi até prefeito da cidade de São Paulo – é também romancista e autor de vários livros. Dedicado ao estudo da Filosofia, ele estreou no mundo da dramaturgia com a peça “ O Deus de Spinoza”. “Eu sempre me dediquei ao pensamento e à reflexão. E já há anos tenho professores particulares ou consultores, especialmente para a Filosofia. Para escrever esta obra, contei muito com a assessoria do Professor Maurício Marsola, que me conduziu na interpretação de Spinoza”, diz nosso autor. E segue: “Também tive assessoria para o estudo da filosofia e da doutrina judaica, tão importantes para entender a condenação de Spinoza, contextualizá-la e também para contar essa história. Spinoza é um dos mais notáveis filósofos de todos os tempos. A peça não é um estudo biográfico nem de análise de sua obra. Trata-se de localizar o autor em seu tempo, imaginar os confrontos que teve por força de sua crença religiosa em face de outra”. Estreia agora seu novo texto “O julgamento de Sócrates”.

BRUNO PERILLO é Ator e Diretor Teatral. Iniciou sua carreira em 1994. Fez parte de dois grupos teatrais de grande importância no cenário brasileiro: Grupo Tapa (1994–2001) e Folias D’Arte (2001–2012). Realizou workshop com o diretor inglês Declan Donellan (2008) e Master Class com o dramaturgo inglês Sir David Hare (2009). Pós-graduado em Direção Teatral pela Escola Superior de Artes Celia Helena (2013), recebeu indicações para prêmios como Shell (2009, direção musical de Querô), APCA (2019, direção de Chernobyl) e Aplauso Brasil (2019 e 2023). Em 2023, apresentou O Beijo no Asfalto no Festival Internacional de Cali, na Colômbia.
Como encenador, dirigiu O Julgamento de Sócrates (de Regis de Oliveira), Copo Vazio (de Angela Ribeiro), Chernobyl (de Florence Valéro), O Beijo no Asfalto (de Nelson Rodrigues), A Vida em Vermelho (de Aimar Labaki), Tango (de Priscila Gontijo), Ato a Quatro (de Janie Bodie), O Campo (de Martin Crimp), Velhos Tempos (de Harold Pinter), Ânsia (de Sarah Kane), Cabaret Luxúria (de Rachel Ripani), Swallow (de Stef Smith), Nada Mais Foi Dito (de Luis Francisco Carvalho) e Lorelay (de Marie Darrieaussecq).
Como ator, atuou em mais de 30 peças, além de novelas, filmes e séries. No cinema, participou de Salve Geral (Sergio Rezende), Onde Andará Dulce Veiga (Guilherme de Almeida Prado), O Último Chá (David Kullock), Amparo e Mario Wallace Simonsen (Ricardo P. Silva), A Felicidade de Margô (Mauricio Eça).
Na TV, esteve em Viver a Vida, Belíssima, Passione (Globo), Carrossel (SBT), e séries como O Negócio, Surtadas na Yoga, Buu, entre outras.
Luiz Amorim é ator, locutor, dublador e produtor cultural. Atua também em publicidade, locução e dublagem em filmes, séries, animes, etc. Últimas peças em cartaz em 2025: “O Jardim das Cerejeiras”, da Cia da Memória, sob direção de Ruy Cortez, e ‘O Deus de Spinoza'” sob sua direção. Fez “O Vendedor de Sonhos”, de Augusto Cury, e os espetáculos “Di Repente”, “3 X Tebas”, “O Fantasma da Ópera”, “Tieta o Musical”, “FuenteOvejuna”, “Deus Lhe Pague”, “Sete Minutos”, “Viva o Demiurgo”. Realizou os espetáculos infantis “A Sopa de Pedras”, “O Macaco Juiz”, “Beijo Não “, de Tatyana Belinky com o Grupo Luz e Ribalta, “O Circo do Picapau Amarelo” com a Circo & Cia, “O Planeta Lilás”, “Boi Fubá”, “Xigui”, “O Príncipe e o Sábio”, com o Grupo Pó de Guaraná, entre outros. Trabalhou com Bibi Ferreira, Antunes Filho, Antônio Abujamra, Lucélia Santos, Antônio Fagundes, entre outros. Fez Cinema (Fatalidade, Silvio Santos vem aí (2025), TV (Chiquititas, Maria do Bairro, Seus Olhos).