De Santo André ao Beto Carrero de carro: aventura com bebê de dois anos
Viajar com um bebê de 2 anos não é tarefa simples — exige paciência, planejamento e uma dose extra de coragem. Mas para muitas famílias, como a de Santo André (SP), a recompensa está nos sorrisos, descobertas e momentos únicos proporcionados por um destino mágico como o Beto Carrero World, em Penha (SC).

O Início da Jornada
A viagem começou às 5h da manhã, com o objetivo de evitar o trânsito intenso na saída de São Paulo e permitir que o pequeno aproveitasse parte do trajeto dormindo. Foram cerca de 10 horas de estrada, com alguns congestionamentos causados por acidentes nas rodovias. Felizmente, as rotas alternativas nos ajudaram bastante. Fica a dica: é essencial acompanhar o trânsito em tempo real e ficar atento sempre aos perigos das estradas.
Quanto às paradas, fizemos intervalos a cada 2 a 3 horas em postos com boa infraestrutura — com fraldário, lanchonetes e espaço para o bebê se movimentar e relaxar.

Combustível e Custos:
A média de gasto com gasolina girou em torno de R$ 500 a R$ 700 (ida e volta), considerando um carro econômico. Também foi avaliada a possibilidade de transporte rodoviário ou aéreo, mas o carro garantiu liberdade de horários, espaço para bagagem e maior controle dos tempos de descanso.

Bagagem Extra:
A mala do bebê incluiu desde fraldas e pomadas até uma garrafinha de água térmica, snacks saudáveis, roupinhas confortáveis, manta, carrinho, brinquedos e, claro, o inseparável paninho de dormir.

Chegando a Penha: Onde Ficar?
A família escolheu uma pousada a apenas 5 minutos do parque. O principal critério foi a estrutura para receber crianças: berço no quarto, cozinha compartilhada, área de lazer e silêncio à noite. O check-in antecipado foi providenciado para que o bebê pudesse descansar logo após a chegada.
No Parque: Experiência Mágica para os Pequenos
Mesmo com algumas restrições de altura, há muito o que fazer no Beto Carrero World com um bebê. Os destaques para crianças de até 2 anos incluem:

Baby Elefante: brinquedo suave com movimento vertical, ideal para curtir no colo dos pais.
Carrossel Veneziano: colorido, charmoso e seguro.
Passeio de trenzinho: permite ver vários personagens e cenários sem sair do assento.
Raskapuska: atração em bote com percurso calmo e cenários encantados.
Shows musicais: luzes e personagens chamam a atenção das crianças, mesmo que ainda não entendam a história.

Dica de ouro: o parque conta com fraldário, sala de amamentação, micro-ondas e espaço baby — fundamental para famílias com crianças pequenas.

Alimentação e Cuidados
Nos restaurantes dentro do parque, é possível encontrar opções como arroz, feijão, legumes e frango grelhado, agradando ao paladar do bebê. Para lanches rápidos, os pais levaram frutas, biscoitos de polvilho e papinhas naturais em potes térmicos.
A hidratação foi prioridade, e o calor exigiu protetor solar infantil, boné e muitas pausas na sombra. O uso de carrinho foi essencial, inclusive para sonecas rápidas no meio do dia.
Valeu a pena?
Apesar do cansaço, a resposta foi unânime: sim. Os olhos brilhando do pequeno ao ver o carrossel girando, a surpresa ao avistar os personagens vivos e a empolgação com cada música tornaram a viagem memorável.
A viagem ficou muito mais legal porque eles foram acompanhados de amigos: Leo Strong e sua sobrinha Duda, que deixaram tudo ainda mais incrível.
É importante ressaltar que, apesar de ter sido um passeio incrível, alguns pontos negativos chamaram a atenção. O site oficial está desatualizado, o que nos levou a planejar visitas a restaurantes que já não estavam mais funcionando. O fraldário também deixou a desejar. Mas o que mais nos impactou foi o desânimo perceptível nos funcionários locais — muitos sequer respondiam aos cumprimentos e demonstravam claramente estar insatisfeitos, o que acaba afetando a experiência e tirando um pouco do entusiasmo dos visitantes.