[fwrsw_print_responsive_full_width_slider_wp]
Dupla cidadania: por que a Itália está na mira dos nômades digitais?

Dupla cidadania: por que a Itália está na mira dos nômades digitais?

Eduardo Velloso, CEO da Trastevere, comenta sobre os profissionais que trabalham de qualquer lugar do mundo e buscam cidades italianas pelo custo x benefício

A possibilidade de trabalhar em qualquer lugar do mundo em busca de qualidade de vida e novas experiências têm atraído muitas pessoas ao nomadismo digital. Essa tendência, parte do movimento ‘work from anywhere’ (trabalho a partir de qualquer lugar), tem incentivado profissionais, de diversas áreas, a buscarem sua liberdade e a conhecerem lugares diferentes de tempos em tempos sem deixar de trabalhar ou estudar.

Para se ter ideia, cerca de 35 milhões de pessoas já adotam esse estilo de vida, segundo relatório global de tendências migratórias de 2022 da Fragomen e até 2035, serão mais de 1 bilhão de nômades digitais. Mas, para isso acontecer, eles buscam países que atendam suas necessidades e expectativas em todos os quesitos, sejam eles: qualidade de vida, segurança, saúde e aluguéis mais em conta.

Um destaque como destino dessas pessoas está na Itália. Por lá, já existe um projeto de lei em andamento para regularizar os nômades de permanecerem no país por dois anos, mas, em paralelo, a aquisição da cidadania italiana é o caminho ideal que fomenta esse movimento.

“Com a cidadania italiana é possível ter a União Europeia na palma da mão. O passaporte italiano é um dos mais poderosos do mundo e com ele em mãos, é possível morar, tranquilamente, em qualquer um dos 27 países, como Espanha, Portugal e França”, comenta Eduardo Velloso, CEO da Trastevere, empresa que realiza processos de reconhecimento para obtenção da cidadania italiana.

Na Itália, além de Roma, Florença e Milão, alguns nômades também optam por experiências novas, como viver em pequenas vilas italianas, mais próximas da natureza, como Tursi, cidade medieval no Sul, ou somente apostando em locais com o aluguel ideal para o ‘bolso’ de cada um.

“Na Itália é possível viver muito bem em qualquer região. No Norte do país, por exemplo, existe uma presença forte de indústrias importantes e oportunidades de trabalho. Já no Centro, como Florença, é considerada a cidade mais linda do mundo, por conta dos monumentos, museus e obras de arte, com aluguel em torno de 700 euros. Por último, no Sul, como Bari ou a própria Tursi, uma região de gastronomia e baixo custo de vida. O aluguel fica em torno de 400 euros”, completa Velloso.

O especialista também reforça que o passaporte italiano oferece acesso a mais de 150 países, inclusive Estados Unidos e Canadá. “Se o seu objetivo for conhecer países sem deixar de trabalhar ou estudar, a cidadania italiana disponibiliza essa possibilidade da melhor maneira possível. Ela garante esse direito sem burocracias ou problemas”, finaliza Eduardo.