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Em sua 2ª edição, Arts SP transforma o Minhocão em um museu a céu aberto

Em sua 2ª edição, Arts SP transforma o Minhocão em um museu a céu aberto

Realizado pelo Instituto Dançar, projeto promove interações entre a arte urbana e a tecnologia com a cidade de São Paulo, democratizando o acesso à cultura

Guiado pela proposta de fortalecer a arte urbana na agenda artístico-cultural da cidade de São Paulo, o projeto Arts SP 2ª Edição volta à capital para sua segunda edição, unindo tecnologia à criação de novas linguagens artísticas. A ação acontece a partir da curadoria do VJ Spetto, também especialista em Large Scale Projections. Em seu estúdio, durante 10 dias, grandes artistas e grafiteiros criam as suas obras, acompanhados pelo som dos DJs do projeto, Michel Nath (DJ Alquimix) e Paula Chalup, a DJ residente do projeto, que fazem mixagens exclusiva a cada dia. Esse processo criativo é todo filmado e posteriormente adaptado para o formato de vídeo, no formato da empena onde acontecem as projeções. A cada dia, as dez obras digitais são projetadas convidando o público para diferentes espetáculos luminosos expostos em um dos pontos mais movimentados da cidade, o Elevado Presidente João Goulart (viaduto apelidado pelos paulistanos de Minhocão). Entre os dias 5 e 14 de novembro de 2022, o local terá intervenções artísticas via vídeo mappings — projeções de imagens feitas sob medida para superfícies irregulares. Além das noites de projeções, as transmissões ficarão gravadas e disponíveis no site oficial do projeto, www.artssp.com.br a partir do dia 1º de dezembro.

“A curadoria deste ano destaca artistas vindos de áreas e realidades distintas, mas que se encontram no desenho. Sem importar a ordem, cada um usará técnicas que misturam o digital com o analógico. Esse processo criativo será registrado de forma didática para que o espectador possa acompanhar a construção da obra em uma mostra em que a cidade é retratada de forma íntima, seja como temática ou como suporte”, explica VJ Spetto. O artista é um dos principais VJs — vídeo jockey — da cena brasileira e mundial. Ele, inclusive, esteve à frente das projeções da abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro e em 2018 em Buenos Aires.

Com temáticas que vão desde vulnerabilidade, ancestralidade a sexualidade, por exemplo, as exposições são assinadas pelos artistas: Crica Monteiro, Elvira Freitas Lira, Ícone K., Leticia RMS, Lilico, Luna Bastos, Mari Mats, Moluco, Paulo von Poser e Pri Barbosa.

Arts SP 2ª Edição é realizado pelo Instituto Dançar em parceria com o Ministério do Turismo através da Secretaria Especial da Cultura, e conta com o patrocínio do Banco PAN.

 

Confira abaixo os 10 artistas participantes do Arts SP em 2022:

Crica Monteiro: Reflexão emotiva através da cultura negra e o universo feminino
Crica Monteiro começou a se interessar por artes na infância, influenciada pela sua mãe. Descobriu o universo do grafite quando conheceu o movimento hip hop.  Em 2008, se formou em Design de Interface Digital pelo Senac e passou a se interessar também por ilustração, vídeo e animação. Crica mantém em sua arte a cultura negra, o hip hop, o universo feminino e lúdico unindo à cultura popular e alguns elementos da natureza como sua principal fonte de inspiração, de onde constrói seu próprio universo baseado na sutileza. Seu trabalho procura passar alegria e reflexão, além de ser emotivo e cheio de amor.

Elvira Freitas Lira: Expressão profunda dos símbolos culturais e anseios de uma geração
Elvira nasceu em Arcoverde, primeira cidade do sertão de Pernambuco. Exercia a pintura como diversão até 2019, quando chegou a São Paulo e ingressou na turma de aquarela e colagem da artista Pinky Wainer, que a convidou para ser sua assistente. No mesmo ano, realizou duas exposições coletivas, na Babel Produções. Sua obra parte de um rico repertório que conjuga estranhos e selvagens elementos simbólicos das culturas pop e de massa fazendo do espaço pictórico um campo aberto de disputas políticas, orientado pelo norte feminino. Interessa à artista a criação de uma prática de suporte confessional, biográfico, onde suas criações possam investigar as fissuras e profundezas das inseguranças e anseios de toda uma geração.

Icone K.: Hip-Hop clássico através da composição de cores vivas e formas retas
Na rua desde 1999, Icone K. criou um estilo característico e singular com o passar dos anos. Suas obras, frutos de uma composição de cores vivas e formas retas, bebem no hip-hop, dos clássicos Pieces e WildStyles recorrentes da época áurea do grafite nova-iorquino, assim como da arte urbana de São Paulo, cidade onde nasceu, cresceu e vive.

Leticia RMS: Vulnerabilidade à frente das urgências contemporâneas
Também conhecida como Visual Shits, Letícia é artista visual e designer industrial. Começou a se envolver com arte digital em 2012 e dentro desse universo sempre se sentiu livre para experimentar diversas possibilidades que moldaram sua identidade profissional, através de projeções, clipes, gifs e gráficos animados. Seu trabalho apresenta um retrato pessoal que revela vulnerabilidades que por vezes são elaboradas no seu fazer artístico e por vezes dão corpo para a angústia/desespero frente às urgências contemporâneas, permeados por uma dose de humor.

Lilico: Expressão do feminino através da sexualidade contra a repressão
Ilustradora há 21 anos, Lilico iniciou sua experiência como desenhista aos 13 anos, através do mangá japonês e dos animes, e encontrou sua veia artística na arte erótica/sensual. Sua arte é pautada na sexualidade feminina, que as mulheres possuem dificuldade e impedimento de expressar, por conta das repressões impostas pelo patriarcado, de forma impactante, mas ao mesmo tempo com delicadeza e acolhimento. Por meio da técnica nanquim a artista adota a sua assinatura estética minimalista do preto e branco.

Luna Bastos: Resgate da ancestralidade através de linhas e grafismos
Nascida no Piauí, Luna é artista urbana, tatuadora e ilustradora. Considera a arte como ferramenta para criar novas possibilidades de ser e estar no mundo. A artista trabalha com diferentes suportes, suas obras expressam emoções e sentimentos através de personas e figuras humanas em múltiplas vivências, destacando a importância da representatividade para reconstruir e ressignificar a identidade negra.

Mari Mats: Inquietude através do surreal
Mari Mats é uma artista urbana, autodidata nascida e criada em São Paulo. A partir da cultura urbana que crescia ao seu redor, começou a desenvolver seus trabalhos. Inquieta por natureza, sua trajetória retrata essa inquietude. Com passagens por galerias, empenas e muros de cidades do Brasil e da Europa, sua trajetória inclui pinturas e desenhos com diferentes técnicas e suportes, tendo como resultado imagens gráficas, que dialogam com uma estética surrealista e resultam numa linguagem única de personagens. Suas obras têm em comum a alegria nas cores e muitos olhos, que sempre estão presentes, em universos únicos que lembram a personalidade da artista.

Moluco: Diálogo entre cotidiano e a vivência das pessoas nas grandes cidades e periferias
Assim conhecido no grafite e nas artes visuais, Moluco nasceu no estado de Rondônia e hoje reside na cidade de São Paulo. Autodidata o artista apresenta um trabalho que consiste na criação de texturas estilizadas, releituras de fotografias autorais de seu cotidiano e na elaboração de letras de grafite de diferentes estilos, formas e características, criando obras com a intenção de transmitir mensagens diversas que dialogam com o cotidiano e a vivência das pessoas nas grandes cidades e periferias do Brasil e do mundo.

Paulo von Poser: O artista das rosas
Paulo von Poser iniciou nas artes plásticas desenhando retratos e paisagens urbanas em 1979. Formou-se em arquitetura pela FAU-USP em 1982, mesmo ano em que estreou suas exposições individuais e coletivas. Além do desenho, dedica-se também à cerâmica, gravura, performance e ilustração. Desde 2007 leciona desenho em espaços públicos, na Escola da Cidade, no Sesc e outras instituições e Centros Culturais. Produziu em 2008 seu maior desenho, no teto da plateia do Teatro Guarany.  Seus trabalhos integram inúmeras coleções privadas e acervos de museus como: Pinacoteca do Estado de São Paulo, MASP, Museu da Casa Brasileira, MAC USP, Museu Afro Brasil e Fundação Pinacoteca Benedito Calixto.

Pri Barbosa: A contraposição entre corpos de mulheres Latino-Americanos e as poses europeias
Artista visual, muralista e ilustradora paulistana. Investiga a iconografia da mulher revolucionária contemporânea com foco na América Latina. Por meio de retratos de diferentes corpos de mulheres propõe percepções críticas sobre padrões estéticos e comportamentais vigentes, uma estratégia de enfrentamento e questionamento das relações de poder.

 

Serviço:
Arts SP 2ª edição @ Minhocão, SP
Data: 5 a 14 de novembro de 2022
Horário das projeções: das 19h00 às 23h00
Local: Elevado Presidente João Goulart (Minhocão), São Paulo/SP
Ingressos: Entrada Gratuita
Site: https://www.artssp.com.br/
Instagram: https://www.instagram.com/p/CRmdKDCsKfG/
@artssp_oficial


Sobre o Instituto Dançar
As atividades do Instituto Dançar se iniciaram em 2003, a partir do anseio do grupo Dançar Marketing de atuar em prol dos interesses da comunidade. Inicialmente sob o nome de Dançar Comunidade, em 2008 a organização social passou a se chamar Instituto Dançar, atuando em compromisso com o desenvolvimento social, a democratização da cultura e a acessibilidade.

Ao longo de sua trajetória, o Instituto Dançar promoveu mais de 400 eventos gratuitos, atendendo cerca de 500.000 mil crianças e adolescentes em iniciativas sociais, além do público geral, em diversos projetos concebidos sob medida para empresas como AstraZeneca, Droga Raia, Grupo Ultra, Nestlé, Samsung, Visa, entre outras.

Enxergando as artes e o entretenimento como poderosas ferramentas de transformação da sociedade, o Instituto Dançar também passou a prestar consultorias e fazer a gestão de programações culturais para empresas interessadas em beneficiar as comunidades onde atuam. Seus principais clientes de consultoria socioculturais e políticas de patrocínios incluem marcas como Ambev, Deloitte, IBM, Libbs Farmacêutica, Roche, Vale e Volkswagen.


Sobre o Banco PAN
O Banco PAN S.A. (BPAN4) é um banco controlado pelo Banco BTG Pactual S.A. Possui patrimônio líquido de R$ 7,7 bilhões e atua como uma plataforma digital completa focada em pessoas físicas, oferecendo ampla gama de produtos por meio de tecnologia. Suas principais linhas de negócio envolvem banking, crédito, meios de pagamentos, seguros, investimentos e marketplace.

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