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Líderes da moda da Itália pedem ajuda ao governo para suavizar indústria

Líderes da moda da Itália pedem ajuda ao governo para suavizar indústria

 

Os líderes da moda da Itália pediram ao governo, na última quinta-feira (16/04), que suavize as restrições impostas em reação à crise do coronavírus. Isso permitiria que eles retomassem parte da produção. O pedido alerta que um isolamento prolongado cria o risco de um dano irreparável ao setor. Tal problema já chamada a atenção no setor de turismo de vários países.

“A moda é uma indústria sazonal, e certas datas não são comprimíveis. Não reabrir em breve significaria desistir do faturamento de quase um ano”, disse Carlo Capasa. O presidente da Câmara Nacional de Moda da Itália (CNMI) deu a declaração para o jornal Corriere della Sera.

A Itália é o terceiro país com o maior número de casos confirmados, ficando atrás apenas de Estados Unidos e Espanha. As atuais medidas de isolamento no país vigorarão até 3 de maio.

O governo não revelou como e quando começará a amenizar uma proibição de âmbito nacional às atividades comerciais que não são consideradas essenciais. As fábricas de têxteis e de itens de moda de toda a nação fecharam por não se enquadrarem na categoria de negócios essenciais.

Reformulação

Muitas grifes reformularam a produção para fazer produtos como máscaras e macacões descartáveis. Com isso, é possível atender a demanda crescente durante a emergência.

Com um faturamento de 95 bilhões de euros e 600 mil trabalhadores, a indústria italiana de moda e têxteis é a segunda mais importante do país. Responde por uma fatia de 41% do setor na Europa, seguida pela Alemanha, que representa 11% do total.

Capasa sugeriu 20 de abril como data para retomar gradualmente as atividades de manufatura. A partir dessa data, seria possível produzir as coleções de outono/inverno a tempo para lojas de todo o mundo. Logo em seguida seria iniciada a produção das coleções primavera/verão.

“Outros países, como França, Espanha, Portugal, Turquia estão começando a reabrir”, disse Claudio Marenzi. Ele é encarregado de moda do lobby Confindustria. Marenzi observa que a proibição também teve implicações para a Itália como fornecedora.

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