Prêmio Shell de Teatro de São Paulo anuncia indicados para 32ª edição
Uma vendedora ambulante que tenta lucrar com o desespero dos soldados da Guerra dos Trinta Anos, na Europa do século 17, levanta uma reflexão sobre o lugar da moral em tempos de barbárie. Essa é a história contada por “Mãe Coragem”, indicada três vezes na lista do primeiro semestre da 32ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo.
O espetáculo está na disputa nas categorias: Música, com Felipe Antunes; Direção, com Daniela Thomas – que concorre ainda em Cenário, por “Fim”; e Atriz, com Bete Coelho, indicada novamente este ano após participar da 31ª edição, na mesma categoria, pela obra “O terceiro sinal”.
Outro destaque é a peça “O Mistério de Irma Vap”, também com três indicações: Figurino, com Karen Brusttolin; Iluminação, com Cesar Pivetti, e Ator, com Luis Miranda. A trama apresenta diversos papeis desempenhados pelos atores, que trocam rapidamente de figurino ao longo das cenas.
O júri de São Paulo é formado por Evaristo Martins de Azevedo, Lucia Camargo, Luiz Amorim, Maria Luisa Barsanelli e Ferdinando Martins.
Confira todos os indicados do primeiro semestre ao 32º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo. Em dezembro, serão anunciados os nomes do segundo semestre, que fecham a lista dos melhores de 2019.
Newton Moreno por “As Cangaceiras Guerreiras do Sertão”
Eloisa Elena por “Entre”
Direção:
Daniela Thomas por “Mãe Coragem”
Adriano Guimarães por “A Ponte”
Ator:
Luis Miranda por “O Mistério de Irma Vap”
Rogério Brito por “Ricardo III ou cenas da Vida de Meierhold”
Atriz:
Bete Coelho por “Mãe Coragem”
Tania Bondezan por “A Golondrina”
Cenário:
Daniela Thomas e Felipe Tassara por “Fim”
Guilherme Luigi por “Apenas o Fim do Mundo”
Figurino:
Karen Brusttolin por “O Mistério de Irma Vap”
João Pimenta por “Noite”
Iluminação:
Cesar Pivetti por “O Mistério de Irma Vap”
Wagner Freire por “A desumanização”
Música:
Felipe Antunes por “Mãe Coragem”
Meno Del Picchia por “(In) justiça”
Inovação:
Coletivo Estopô Balaio pelo trabalho desenvolvido no Jardim Romano, que valoriza a memória do migrante através de “Cidade dos Rios Invisíveis”.
Coletivo Negro, Jé Oliveira e artistas aliados, pelo trabalho continuado de investigação estética sob a ótica da cultura negra que resultou na montagem de “Gota D’Água {Preta}”
A premiação
O vitorioso de cada categoria receberá uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni com a forma de uma concha dourada, inspirada no logotipo da Shell, e uma premiação individual de R$ 8 mil (oito mil reais).
Criado em 1988, o Prêmio Shell de Teatro é ponto de referência nos palcos brasileiros. É oferecido aos maiores destaques do ano, no Rio de Janeiro e em São Paulo separadamente, em nove categorias— Dramaturgia, Direção, Ator, Atriz, Cenografia, Iluminação, Música, Figurino e Inovação.