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Reconhecimento da cidadania italiana cresce 10% em 2022

Reconhecimento da cidadania italiana cresce 10% em 2022

Dados foram levantados com base nas aquisições realizadas na Itália; Eduardo Velloso, CEO da Trastevere, avalia cenário e explica processo feito fora do País

 

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (31) pela Fundação Iniciativas e Estudos sobre Multietnicidade (Ismu), o número de pessoas que adquiriram o reconhecimento da cidadania italiana aumentou quase 10% em 2022. O levantamento se baseia em informações dos órgãos de estatística da Itália (Istat) e da União Europeia (Eurostat) e mostra que, no ano passado, 133.236 estrangeiros adquiriram a cidadania italiana, uma alta de 9,7% com relação a 2021.

 

Os dados se referem apenas aos reconhecimentos feitos na Itália, ou seja, não incluem os procedimentos realizados na rede consular. Isso acontece por meio do processo chamado ‘via administrativa’, como explica Eduardo Velloso, CEO da Trastevere.

“A cidadania italiana via administrativa é uma das mais comuns e pode ser feita tanto presencialmente na Itália ou no seu País de residência. Os reconhecimentos feitos na Itália são os processos administrativos presenciais, neste caso, quem deseja retirar a cidadania deve viajar até o país e se fixar por lá. Importante destacar que não é possível realizar este processo morando em uma residência alugada”, comenta Velloso.

Segundo Eduardo, o processo deve ser feito após a instalação do cidadão e na Comune – unidade básica de organização territorial da Itália – onde se instalou. Neste processo também, é importante lembrar que, ainda é necessário de um ‘Permesso di Soggiorno’, que é uma autorização de residência. “O novo cidadão italiano precisa estar na Itália durante todo esse processo e caso isso ocorra de forma correta, o processo é resolvido em poucos meses!”, reforça o CEO.

Ainda de acordo com o levantamento da Ismu, as mulheres são a maioria entre os novos cidadãos, com 50,9% do total de reconhecimentos, enquanto os homens correspondem por 49,1%. Já com relação às nacionalidades dos novos cidadãos italianos, os últimos dados disponíveis são referentes a 2021 e mostram os albaneses na frente (22.493), marroquinos (16.588), romenos (9.435), e os brasileiros em seguida (5.460).

“Identificamos e realizamos o melhor processo para cada cliente quando ele pretende adquirir sua cidadania italiana. Mas é fundamental destacar que o passaporte italiano é um dos mais poderosos do mundo e com ele em mãos é possível morar em qualquer um dos 27 países da União Europeia. Se o sonho é elevar a qualidade de vida na Europa, é possível tornar realidade por meio da Espanha, Portugal, França, entre outros países de primeiro mundo”, finaliza Eduardo.