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Sociedade guarujaense requer estudos técnicos para embasar análise sobre proposta da prefeitura

Sociedade guarujaense requer estudos técnicos para embasar análise sobre proposta da prefeitura

 

Associação Comercial e Empresarial de Guarujá – ACEG; Associação dos Amigos, Comerciantes e Moradores do Tombo – AACM; Associação dos Amigos do Jardim Virginia – AAJV; Associação dos Proprietários de Meios de Hospedagem do Guarujá – APROHOT; Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo; Movimento Vamos Cuidar da Pitangueiras; Sociedade Amigos da Enseada – SAE; Sociedade Amigos do Guaiuba – SAG;  Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e vale do Ribeira – SINHORES e Visite Guarujá ou Convention and Visitors Bureau – GCVB são algumas entidades representativas da sociedade civil organizada que formalizam, junto com abaixo assinado de munícipes, solicitação protocolada junto ao Ministério Público; para a suspensão do processo de Revisão do Plano Diretor da Cidade proposto pela Prefeitura de Guarujá.

Por meio de cartas assinadas por respectivos dirigentes, devidamente protocoladas junto ao Ministério Público, repercute unânime a opinião de que são necessários estudos de viabilidade, impacto ambiental e de vizinhança em todas as regiões contempladas pelas mudanças na cidade, antes do referido projeto ser encaminhado à Câmara de Vereadores. Sem avaliar com rigor técnico as consequências para a imagem do destino turístico, no sistema viário, de abastecimento de água, esgoto e de sombreamento da orla, todos consideram uma temeridade submeter o projeto ao legislativo municipal.

O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – CMDEMA, também veiculou parecer detalhado da Comissão de Análise de Alterações do Plano Diretor Municipal de Guarujá, apresentando uma série de considerações e posição contrária à proposta, endossando sugestão de debate e discussão sobre assunto para adequações que contemplem a qualidade de vida da população residente e dos visitantes, observados os princípios da sustentabilidade.

Em nenhuma das manifestações a sociedade civil guarujaense se opõe ao desenvolvimento da cidade, mas argumentos não faltam em defesa de medidas que sejam comprovadamente sustentáveis, ancoradas em parecer qualificado de empresas privadas, até o momento ausentes das audiências públicas convocadas pela prefeitura com pouca antecedência.

Manifestações incluem também preocupações quanto a desvalorização das áreas internas; possível supervalorização e especulação imobiliária da orla e o fato do projeto apresentado transferir ao executivo municipal autorizar ou não obras em terrenos com dimensões a partir de 5 mil metros quadrados.

Nas redes sociais, circula a mensagem “Alterar Plano Diretor do Guarujá sem estudo técnico? Não”.