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Exposição “Iluminarte Jardins” promove encontro entre arte, natureza e tecnologia no CJ Shops Jardins

Exposição “Iluminarte Jardins” promove encontro entre arte, natureza e tecnologia no CJ Shops Jardins

Exibição gratuita traz cinco artistas brasileiros com obras desenvolvidas exclusivamente para o shopping, com curadoria de Fernanda Ingletto Vidigal, da @2.artlovers

 

Reforçando seu DNA ligado à natureza e à inovação, com seus jardins verticais e projetos feitos sob medida para abrigar as principais marcas nacionais e internacionais, o CJ Shops Jardins inaugura a partir de 15 de junho a mostra “Iluminarte Jardins”, que reúne obras site-specific de cinco renomados artistas brasileiros, criadas especialmente para a ocasião.
Reforçando seu DNA ligado à natureza e à inovação, com seus jardins verticais e projetos feitos sob medida para abrigar as principais marcas nacionais e internacionais, o CJ Shops Jardins inaugura a partir de 15 de junho a mostra “Iluminarte Jardins”, que reúne obras site-specific de cinco renomados artistas brasileiros, criadas especialmente para a ocasião. O ponto de partida da exposição é promover momentos de prazer, de alívio e de distensão, aquele “respiro” no agitado dia-a-dia da cidade e convidar os visitantes a se aproximarem ainda mais da arte, aonde quer que ela esteja.
As obras inéditas, criadas especialmente para a “Iluminarte Jardins”, ainda se conectam por outro fator que costuma ter efeito semelhante sobre nosso bem-estar: a natureza. “A ideia da mostra é aproximar as pessoas da arte, democratizá-la, e ao mesmo tempo reconectá-las à natureza, aos seus eventos mais simples, como a garoa de São Paulo ou as Cataratas do Iguaçu, um pôr-do-sol ou um arco-íris”, explica Fernanda Ingletto Vidigal, fundadora da @2.artlovers, art advisor e colecionadora, que assina a direção artística da exposição. “A ideia de trazer uma exposição para dentro do shopping é apresentar a arte de maneira fun, leve e acessível”, conclui ela.
Ocupando todo o espaço do CJ Shops Jardins, a primeira obra da mostra poderá ser contemplada já na fachada do shopping, onde Leandro Lima apresenta uma série de vídeos inspirados em voos de pássaros brasileiros, de cores e plumagens vibrantes. Ainda marcam presença neste projeto o pintor e muralista Paulo von Poser, com uma obra inspirada num dos únicos pedaços de Mata Atlântica original da cidade de São Paulo, o parque Trianon; e o paulistano Alê Jordão, com uma cascata de neons coloridos no vão livre, do piso térreo ao teto do shopping. Em outra área, a artista multimídia Rejane Cantoni revela um jardim digital imersivo, vivo e pulsante, formado por obras tipo NFT, a mais nova mídia sensação das artes, enquanto o rooftop recebe “Encantamento”, da artista mineira Rizza, uma escultura que evoca o reflexo da luz e o brilho das águas. “Quero que as pessoas possam sair dali diferente do que entraram. A arte tem esse poder, de deixar você mais alegre, mais calmo, mais introspectivo, mas nunca indiferente”, finaliza Fernanda. A Iluminarte Jardins tem produção executiva da AYO, empresa dos produtores culturais Gabriel Curti e Julia Brandão.
SERVIÇO
Iluminarte Jardins – de 15 de junho à 15 de setembro
CJ SHOPS JARDINS
Rua Haddock Lobo, 1626 – Cerqueira César,
São Paulo – SP, 01414-002
Gratuito
SOBRE OS ARTISTAS E SUAS OBRAS

Paulo von Poser

Professor de Arquitetura e artista, Paulo von Poser incorpora ambos os elementos em sua relação com a cidade. Um terceiro integrante fundamental para o artista é a natureza, que inspira suas obras e seu modo de vida – não à toa, é conhecido como “o artista das rosas”. Como artista, Paulo é afeito à vibração das cores, que se refletem gestualmente em suas obras. Como professor, sua sala de aula é a cidade, espaço que frequentemente percorre com seus alunos.
Paulo já participou de inúmeras exposições e suas obras integram acervos de museus e coleções privadas.

Siga Paulo von Poser no Instagram: @paulovonposer

Saudades do Trianon
Mata Atlântica Remanescente

Entre reminiscências e remanecências, o painel pintado por Paulo von Poser tem como inspiração o Parque Trianon, último resquício de Mata Atlântica na cidade de São Paulo, a poucas quadras do CJ Shops. O parque remete à infância do artista e à sensação de se esconder e se encontrar em meio à natureza, que, a cada olhar, revela um novo segredo. Assim também é a obra Saudades do Trianon – Mata Atlântica Remanescente, finalizada no espaço que ocupa, de forma que a luz natural desempenha um papel decisivo em sua forma definitiva. Da mesma maneira, a pintura se transforma de acordo com o momento do dia e novos detalhes se revelarão a cada olhar do espectador.

O tempo e o respirar da natureza podem ser sentidos por meio da vibração cromática da obra, emulando a sensação que temos ao entrar em um parque onde vivem seres antigos como as árvores da Mata Atlântica em meio à caótica metrópole. Para ser observado em sua totalidade, o painel de quase 11 metros de altura pode ser observado como um grande tronco de árvore em toda a sua complexidade e tridimensionalidade.

Rizza

Trabalhando na intersecção entre arte e ciência, Rizza aprofunda-se no invisível por meio de disciplinas antigas, como a geometria sagrada, as relações energéticas, a cosmologia e os sistemas de formação da natureza para criar obras verdadeiramente contemporâneas. Por meio de diversas linguagens, a artista acredita que cada objeto emite uma vibração capaz de transformar o ambiente e as pessoas ao redor. Apoiada por pesquisas que remontam às nossas origens – ou até a tempos anteriores a elas – Rizza utiliza a tecnologia para projetar obras que preenchem o vazio com sensações provocadas pelo domínio da luz, da cor e do som.

Siga Rizza no Instagram: @rizza.art

Encantamento

Encantamento é inspirada em uma pesquisa que revela que a atração do olhar humano pelo brilho tem como razão um instinto muito mais fundamental do que imaginamos: a água. Nosso olho acredita que onde há brilho, há a possibilidade de satisfazermos a necessidade básica da sede. É natural, portanto, que sejamos imediatamente atraídos por um enorme cubo de 1,80 x 1,80 m contendo 160 placas de espelho.

Deixando de lado os mitos narcísicos geralmente atrelados ao espelho, Encantamento é uma obra viva. Aqui, nosso próprio reflexo deixa de ser o principal objetivo do conjunto de espelhos e passamos, em vez disto, a compor a obra. Nos igualamos, assim, às luzes naturais e artificiais do ambiente e aos objetos ao redor. A cada ângulo e a cada minuto, Encantamento será uma obra diferente e despertará uma sensação distinta.

Leandro Lima

Interessado no embate entre o natural e o artificial, Leandro Lima utiliza a tecnologia para investigar e dominar a natureza. Partindo de um conceito ou da multitude de possibilidades que se revelam com diferentes artifícios tecnológicos nas mãos (ou no computador), o artista faz com que o mecânico se transforme em orgânico, mas também com que o orgânico se transforme em mecânico. Leandro tem em seu currículo exposições individuais e coletivas, dentro e fora do país.

Siga Leandro Lima no Instagram: @leandro_n.lima

Futuro do Pretérito

Pássaros que deixam rastros marcando o passado no presente atravessam 20 painéis de LED integrados à paisagem urbana. Futuro do Pretérito é uma obra fundamentada na ideia de que um futuro inspirado em um passado natural é necessário. Assim como utiliza de recursos tecnológicos, a obra também tira vantagem do lado analógico dos painéis que, com seu preto absoluto, simulam o vazio para que os pássaros voem livremente.

Ao espectador, cabe ser um observador de pássaros iluminando a metrópole. Embora baseado em imagens de voos de pássaros verdadeiros, Futuro do Pretérito extrapola as cores dos rastros para que o artificial não se confunda com o real e para que lembremos que não podemos contar apenas com a tecnologia para salvar a continuidade da natureza: isto depende mais de como agiremos daqui para frente.

Alê Jordão

Explorando a intersecção entre arte e design, Alê Jordão utiliza frequentemente o neon para materializar seus objetos-arte. Ora criando esculturas iluminadas, ora escrevendo frases com letras que remetem a um passado não muito distante, Alê apoia-se na tecnologia e no design para criar peças esteticamente atraentes com uma mensagem que ultrapassa sua aparência. O artista já realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior.

Siga Alê Jordão no Instagram: @alejordao_art

Natural Light

A cascata de neon remete à natureza brasileira, como as cachoeiras e a vegetação tropical. A chuva, componente fundamental da floresta tropical, mas também da terra da garoa, está simbolizada nas 20 gotículas em forma de globo e nos símbolos dentro delas que confundem os sentidos e se desmancham no olhar. Em outra camada, uma mensagem aparece clara: em um graffiti de neon pink, se lê REVERDE, uma poesia concreta sobre a natureza que resulta em trocadilhos instigantes e que, dependendo de como se lê, pode ser também um palíndromo.

A luz atrai o olhar para todos estes componentes de Natural Light, que se confundem em um design mesclando a bidimensão com a tridimensionalidade. Todas as partes juntas não deixam dúvida: mesmo com tantos elementos artificiais, estamos falando de natureza.

Rejane Cantoni

Desde o passado, Rejane Cantoni tem como objeto de pesquisa o futuro. Bem antes de os NFTs figurarem como o principal assunto no mercado de arte em 2021, a artista já vinha pesquisando os revolucionários e controversos Non-Fungible Tokens (Tokens Não-Fungíveis, ou seja, unidades de dado criptografados insubstituíveis armazenados no blockchain. Geralmente, estes bens são comprados utilizando-se criptomoedas, como a bitcoin. Atualmente, há obras de arte em NFT que valem milhões de dólares). Com inúmeras exposições em seu currículo e obras em acervos, Rejane é uma futurista interessada na intersecção entre arte, ciência em tecnologia. Diante do envolvimento com áreas que pressupõem tanta inovação, a artista não deixa de ser crítica e busca tratar a tecnologia com ética, questionando os caminhos para onde nossas decisões estão nos levando.

Siga Rejane Cantoni no Instagram: @rejanecantoni

Floras

Um jardim virtual, uma instalação imersiva ou um jogo? Floras incorpora as três coisas ao mesmo tempo. Nesta obra apresentada por Rejane Cantoni, 50 animações geradas por uma combinação de processos analógicos e digitais se transformam pelas mãos do espectador. Cada bloco é um NFT único e exclusivo que pode ser receber um lance que, após ser interpretado, gera um novo building block. Tal qual um jardim real que ganha uma nova espécie, o jardim todo se transforma.

Assim como um jardim tem como fonte de vida a luz e a interação entre espécies, estas flores digitais também têm como ponto de partida a luz – digital – e dialogam entre si, em constante desenvolvimento. Floras tem sua própria evolução, eventualmente tornando-se independente até mesmo da artista que a criou. Também como um jardim real, Floras tem seu ciclo de vida: se transforma e sofre constantes evoluções até que o último NFT seja gerado, completando a
obra por fim.